A conquista das mulheres no meio social

Escrito por Eduarda Lins e Glêbson Rodriguês
A conquista das mulheres no meio social
Lutaram, batalharam e conquistaram um espaço na sociedade, um grande espaço.
 "Alguns comportamentos como a capacidade de se adaptar e mudar o foco com facilidade, a criatividade de lidar com situações inovadoras e a facilidade em cuidar de pessoas, causa uma percepção apurada, o famoso “sexto sentido”, são atitudes que tornam as mulheres, profissionais requisitadas no mercado competitivo", detalhou Caroline Calaça, especialista em coaching executivo e desenvolvimento de liderança.
São distintas as diferenças existentes na sociedade brasileira. Uma das mais manifestadas, refere-se às semelhanças de gênero, menos pautada à questão econômica e mais ao enfoque cultural e social, formando, a partir daí, as reproduções sociais sobre a participação ativa da mulher dentro dos mais variados espaços, seja na família, escola, igreja, nos abalos sociais, enfim... na vida em coletivo.
No século passado, não víamos as mulheres atuando fora de casa. Hoje, depois de muita luta, elas conquistaram a independência e foram libertadas da "prisão domiciliar". Estuda e trabalha para si, abre sua própria empresa e ganha dinheiro fazendo aquilo que  gosta. As mulheres se ‘instalaram’ no mercado de trabalho de forma abrangente, sem medo do que pudesse vir. Já podemos acompanhar o trabalho feminino em diversos setores que até então eram ditos como masculinos. Por exemplo: mestre de obras, motoristas, policiais, empresárias, jogadoras de futebol, entre outros. 
Um grande marco da conquista feminista no espaço social, foi a delegação de uma Presidente para governar nosso País. Uma nova imagem repercutiu em volta desse acontecimento, olhares de todo o mundo visaram a grande conquista de uma mulher, podendo ela assumir uma grande responsabilidade, como coordenar um país.
         E apesar de todo esse avanço, ainda se vê o preconceito presente no gênero. Homens continuam ganhando mais que as mulheres, prestando o mesmo serviço e por isso foi criado um projeto de lei (371/2011) com o objetivo de fiscalizar e punir quando detectada essa disparidade salarial. Mas nada disso as impediu de seguir em frente, elas continuam batalhando e lutando por mais espaço na sociedade, rompendo com os preconceitos existentes, presentes em algumas frases, como por exemplo: "O homem deve trabalhar" e "Lugar de mulher é na cozinha".